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sexta-feira, abril 20, 2007

O Abraço


Esta historia refere-se a um homem jovem cujo filho havia nacido recentemente e era a primera vez que sentia a experiencia de ser pai. A esta personagem vamos chamar Alberto e no seu coração reinava a alegria e o sentimento de amor que brotavam dentro de si .Certo dia deu-lhe para ir passear para a floresta entrar em contacto com a natureza pois a partir do nascimento do seu bébé todo lhe parecia bonito e ate o ruido lhe pareciam notas musicais. Assim decidiu ir a um bosque;queria ouvir o canto dos passaros e disfrutar toda a beleza.Caminhava placidamente respirando a humidade que havia nesse lugar,quando de repente viu pousado numa arvore uma aguia e ficou surpreendido pela beleza da sua plumagem.A aguia tambem havia tido a alegria de receber as suas crias e tinha como objectivo chegar ao rio mais perto,capturar um peixe e leva-lo para o seu ninho como alimento;pois significava uma responsabilidade muito grande criar e formar as suas crias para enfrentar as curvas que a vida ofereçe. A aguia ao notar a presença de Alberto olhou fixamente para ele e perguntou:" Para onde vais bom homem,vejo nos teus olhos a alegria" pelo que Alberto respondeu: " é que nasceu o meu filho e vim ao bosque desfrotar um bocadinho mas, sinto-me confuso"A aguia insistio: "Olha, que pensas fazer com o teu filho?"Alberto respondeu-lhe: "Ah, agora e desde agora,sempre o vou proteger, dar-lhe-ei de comer e jamais permetirei que ele passe frio. Eu encarregarme-ei que ele tenha todo o que necessite,e dia a dia serei eu que o vai encobrir das inclemencias do tempo;o que vai defender-lo dos inimigos que possa ter e nunca deixarei que passe por situações dificeis.Não deixarei que o meu filho passe necessidades como eu passei, nunca deixarei que isso aconteça, porque para isso estou eu aqui, para que ele nunca se esforça-se para nada "E para finalizar disse "Eu komo seu pai serei forte como um osso e com a força dos meus braços o rodarei, abracarei e nunca deixarei que nada nem ninguem o perturbe"A aguia estava parva nem falava.então respirando muito fundo e sacudindo a sua plumagem,olhou firmamente e disse:"Escuta-me bem bom homem.Quando recebi a chamada da natureza para tratar dos meus filhos, Tambem recebi a chamada para construir o meu ninho, unido confortavel,seguro, resguardado dos predadores,mas tambem pus ramos com muitos espinhos e sabes porque? porque quando os espinhos estavam cobertos pelas penas, algum dia, quando as minhas crias estejam suficientemente fortes para voar,farei desaparecer todo este conforto, e eles ja não poderão habitar sobre as espinhas, isso os obrigará a construir o seu proprio ninho.Todo o vale será para eles, sempre e quando realizarem o seu proprio esforço para o conquistar com tudo,com as suas montanhas os prados cheios de coelhos se eu os braça-se como um osso, repremiria as suas aspirações e desejos de serem eles mesmos, destruiria irreversivelmente a sua individualidade e faria deles individuos indolentes, sem animo de lutar ,nem alegria de viver. Mais tarde contemplaria o meu erro, pois ver as minhas crias convertidos nuns ridiculos representantes seres da sua especie encherme-ia de arrependimento e vergonha,pois teria que carregar a impertinencia dos meus actos, vendo a minha descendencia impossibilitada de ter os seus proprios trunfos, fracassos e erros,porque eu quiz resolver todos os seus problemas."Eu, amigo", Disse a aguia, poderia jurar-te que depois de Deus amo os meus filhos sobre todas as coisas,mas tambem permeti que nunca serei sua complice nas suas imaturidades,hei-de entender a sua juventude, mas não participarei nos seus ecxessos, hei-de-me esmerar em lhes conheçer qualidades ,mas tambem os seus defeitos e nunca permetirei que abusem deste meu amor que lhes passo". A aguia calou-se e Alberto não soube o que dizer,pois continuava confuzo,enquanto entrava numa profunda reflexão,a aguia com grande majestiusidade levantou voo e perdeu-se no horizonte,Alberto começou a caminhar enquanto olhava para a folhagem seca que estava no chão,só pensava no quanto estava errado e no terrivel erro que ia cometer ao dar ao seu filho o abraço forte como um osso. Reconfortado, seguio caminho,só pensava em chegar a casa, e com amor abraçar o seu bébé,pensando que ao abraça-lo só seria por uns segundos, ja que o pequeno começava a ter a necessidade da sua propria liberdade para mexer as pernas e braços, sem que algum osso protector o impedi-se.A partir desse dia Alberto começou a preparar-se para ser o melhor dos pais.

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