
Dou comigo muitas vezes a pensar no que fazer com o peso do que sinto.
Quando não temos alvo para atirar, nem corpo para carregar de nós.
Onde metemos o adoro-te quando já ninguém o quer ouvir?
Ou quando já ninguém o merece?
As palavras não morrem com os seus destinos.
Mudam de morada, de corpo, não morrem.
Mas quando as enviamos para parte incerta, sem nome no destinatário, será que elas acertam na porta?
Será que não se perdem pelo caminho.
Eu perco-me todos os dias e trago um Amo-te agarrado a garganta que não sai, não mata e não morre...
1 Comentários:
Às 9:58 da tarde ,
deraz disse...
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